Fernanda Xerez

O amor é de essência divina, portanto, sagrado!

Textos



 

BAÚ DE RECORDAÇÕES


Ora, eu tinha um colega de trabalho (digo tinha porque mudamos de empresa e nos perdemos de vista) que era muito engraçado e vinha com umas tiradas de tirar o fôlego, se é que você me entende. Tipo assim:

- Fernandinha, vou te contar uma coisa pra você

- Fernandinha fui numa festa de aniversário e tinha todo tipo de   " gulomesas ". Gulomesas não, Téo, guloseimas. Ríamos!!

- Fernandinha, este fim de semana comprei pra mim um par de sapatos de " pelanca ".  - Pelanca? Arre égua Téo, que diacho é isso? - Sim, coisa fina. - Pelanga não, Téo, pelica. Ríamos!!

- Fernandinha, eu tenho um tio com mais de 70 anos que namora a Nalva pra mais de 25 anos. Um dia ela chegou pra ele e disse: Zé, a gente tem que casar. - No que ele respondeu: tem lá mais quem queira nós, mulher. Ele tirava a Nalva de tempo. Tadinha!!

Mas também papai tinha dessas tiradas. Ele me contava que quando era criança chamava " calango " de " pilango ". Pra ele, palmadas eram " mensagens sonoras ". Uma criança que ronca muito " geme que nem engenhoca de moer cana ". Um bebê que dorme demais é  igual " gato deitado em bica de um hotel  5 estrelas ".

Vocabulário do Fernando, quando pequenino, logo que começou a falar:

Poncar - comprar
Dunir - Iguatemi
Tasqui - Taxi
Esclândalo - Escândalo
Perixemplo - Por exemplo
Paiar - Passear
Ônbidus - Ônibus
Dindo - Lindo
Duiste - Sanduiche

E quando perguntavam: qual o nome da tua mãe, ele respondia: Cenanda e o teu? Cenandinho.

E foi assim!!







 
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 20/08/2011
Alterado em 20/08/2011
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