Fernanda Xerez

O amor é de essência divina, portanto, sagrado!

Textos


SEMEANDO A PALAVRA DE DEUS.77

PLENITUDE DO ESPÍRITO

 

Seria impossível exagerar a importância que o Espírito Santo exerce em nossa vida: Paulo já falou que somos selados pelo Espírito (Ef 1.13,14) e que não devemos entristecer o Espírito (Ef. 4.30). Agora, ele ordena que sejamos cheios do Espírito (Ef. 5.18). É o Espírito quem nos convence de que pecamos. É ele quem opera em nós o novo nascimento. É ele quem ilumina o coração para entendermos as Escrituras. É ele que nos consola e intercede por nós com gemidos inexprimiveis. Ele testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus. É ele quem habita em nós.


O apóstolo Paulo fala sobre 3 benefícios da plenitude do Espírito:

a) Comunhão (Ef 5.19 a) - [...] falando entre vós com salmos. Isto nos fala da comunhão cristã. O cristão cheio do Espírito Santo não vive resmugando, reclamando da sorte, causando intrigas, cheio de amargura, inveja, ressentimento; sua comunicação é de elevo espiritual para a vida do irmão (Sl 95.1).

b) Adoração (Ef 5.19 b) – “Cantando hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor no coração”. Note que aqui o cântico não é entre vós, mas, sim, ao Senhor. Não é uma adoração fria, formal e sem entusiasmo. O cristão cheio do Espírito Santo adora a Deus com entusiasmo e profunda alegria. Ele usa toda sua mente, emoção e vontade para adorar a Deus. Um culto vivo não é carnal e nem morto. O culto verdadeiro é em espírito e em verdade.

c) Gratidão (Ef. 5.20) – “E sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. O cristão cheio do Espírito não está cheido de queixas e murmurações, mas de gratidão. Embora o texto diga que devemos sempre dar graçaspor tudo, é necessário interpretar corretamente esse versículo. Não podemos dar graçapor tudo, como pelo mal moral. Por exemplo: a esposa deve louvar a Deus pelo adultério do esposo, ou louvar a Deus pela embriaguêz do marido, ou louvar a Deus pela perda do filho nas drogas, ou mesmo na morte. Dr. John Stott, ilustre expositor bíblico, diz que o “tudo” pelo qual devemos dar graças a Deus deve ser qualificado pelo seu contexto, a saber, “a Deus, o Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”. Nossas ações de graças devem ser por tudo que é consistente com a amorosa paternidade de Deus e com a revelação de si mesmo que nos concedeu em Jesus Cristo. Amém!


Autor: Marcelo de Oliveira
Fonte: Davar Elohim
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 06/02/2013
Alterado em 06/02/2013
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