Fernanda Xerez

O amor é de essência divina, portanto, sagrado!

Textos


EcoSys GÓTICO (A a Z)



 

ALMA PENADA
Abri aquela porta e vi
Vi algo que me assombrou
Assombrou a minha alma
Alma penada eu vi


BATERAM NO PORTÃO
Bateram no portão
Portão que escancarei
Escancarei para o nada
Nada tinha após o portão


CORRENTES
Tinha algo naquela casa
Casa com suas correntes
Correntes que davam medo
Medo eu tinha daquela casa


DESTINO
Destino entrelaçou vidas
Vidas para além da morte
Morte de um amor eterno
Eterno por todas as vidas


ESTRADA
Eu vi naquela estrada
Estrada cheia de curvas
Curvas de uma mulher
Mulher na beira da estrada


FANTASMAS
Fantasmas? eu não acredito
Acredito em assombração
Assombração que assusta
Assusta até os fantasmas


 GRITO
Chamaram por ele, ouviu
Ouviu um grande grito
Grito que o assustou
Assustou quando chamaram


HOLOFOTES
Holofotes vi por todo lado
Lado esquerdo da rua
Rua com objetos sinistros
Sinistros eram os holofotes


IMPRESSIONANTE
Entrei no cemitério e vi
Vi algo bem impressionante
Impressionante era o gato
Gato preto que eu vi


JOVEM
Jovem, velho ou criança
Criança também vira alma
Alma penada envelhece
Envelhece ou volta a ser criança?


LÁGRIMAS
Lágrimas de sangue verteu
Verteu dentro de um odre
Odre de pele de animal
Animal também verte lágrimas


MORTE
Morte é um recomeço
Recomeço de uma nova vida
Vida para além do túmulo
Túmulo só abriga a morte


NEGRA NOITE
Encontro marcado na noite
Noite sem lua e estrelas
Estrelas para iluminar
Iluminar a negra noite


ÓSCULO
Ósculo santo ele deseja
Deseja também um abraço
Abraço daquele que se foi
Foi e lhe negou um ósculo


PARTIU PARA SEMPRE
Partiu para sempre, morreu
Morreu e não vai mais voltar
Voltar para este mundo
Mundo para o qual morreu


QUERO VIVER TUDO
Quero viver tudo além
Além do que preciso
Preciso me preparar
Preparar para viver além


REZAS
Embora apresentem rezas
Rezas pelos mortos
Mortos não precisam de nada
Nada, nem mesmo rezas


SANGUE
Debaixo da cama uma caixa
Caixa de veludo vermelho
Vermelho feito sangue
Sangue tinha dentro da caixa


TENEBROSO
Tenebroso é o inverno
Inverno no cemitério
Cemitério com almas
Almas detestam inverno


URGENTE
Urgente: lá vem o fantasminha
Fantasminha não mete medo
Medo tenho é de alma
Alma assombra o fantasminha


VOLTA E MEIA
Volta e meia estou a sentir
Sentir algo estranho
Estranho e frio
Frio que finjo não sintir



, cambada de assombração
Assombração não tenho medo
Medo tenho é de alma
Alma penada, arreda, !


ZUNIDO
Zunido irritante
Irritante é aquela mulher
Mulher na escuridão
Escuridão cheia de zunido




 

[Fevereiro, mês de aniversário do EcoSys]
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Veja Teoria Literária


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A Borboleta é o símbolo do EcoSys
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 27/02/2016
Alterado em 24/04/2017
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