AQUI JAZ UMA POETISA Quando eu partir não me cubram com flores, o cheiro delas me incomoda. Um pequeno travesseiro sob minha cabeça, para que eu não fique tonta. Cubram meu corpo com um véu de tule e não cruzem minhas mãos. Chorem se desejarem, com o tempo voltem a sorrir, eu estarei bem. Na minha lápide escrevam simplesmente: '' aqui jaz uma poetisa ''. Quando o féretro descer à campa, que volte tudo ao normal: vida que segue. Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 29/12/2016
Alterado em 29/12/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |