METAMORFOSE - XLVII
Falar de assombração Dispara meu coração Quero saber disso não Já basta meu caldeirão Vou fazer uma porção Colocar no pilão Pó de manjericão Pego um bicho do olhão Arranco seu coração Mexo e faço um pirão Com a faca riscando o chão Saio atrás da assombração E lhe bato, dou safanão Meto na sua goela a porção Vai direto ao seu coração Sentirá grande emoção Vai ficar caída no chão Eu pego um escovão Entrego na sua mão E como castigo então Ela vai varrer o quarteirão Eu não tenho medo não Tenho é pavor de assombração. Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 01/05/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |