Fernanda Xerez

O amor é de essência divina, portanto, sagrado!

Textos


METAMORFOSE - XLVII

Falar de assombração
Dispara meu coração
Quero saber disso não
Já basta meu caldeirão
Vou fazer uma porção
Colocar no pilão
Pó de manjericão
Pego um bicho do olhão
Arranco seu coração
Mexo e faço um pirão
Com a faca riscando o chão
Saio atrás da assombração
E lhe bato, dou safanão
Meto na sua goela a porção
Vai direto ao seu coração
Sentirá grande emoção
Vai ficar caída no chão
Eu pego um escovão
Entrego na sua mão
E como castigo então
Ela vai varrer o quarteirão
Eu não tenho medo não
Tenho é pavor de assombração.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 01/05/2017
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