À HORA DA SESTA É O MOMENTO DE SONHAR
... segunda-feira charmosa, sonolenta, preguiçosa com pouca inspiração, de que vale a intenção? Pego um verso aqui, outro alí, junto e componho uma poesia sem graça - o que se passa lá na praça? O coreto das crianças do orfanato, apresentando um lindo madrigal, e a lavandeira cantarola no quintal! A moça de trança, em seu vestido bordado e com laços de fita, acena para o maquinista que solta-lhe beijos, do trem das onze. O apito da fábrica de violinos toca o meio-dia e a cidade fecha as portas; (à hora da sesta é o momento de sonhar!) Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 21/08/2017
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