AQUI JAZ UMA POETISA Quando eu partir não me cubram com flores, o cheiro delas me incomoda. Um pequeno travesseiro sob minha cabeça, para que eu não fique tonta. Cubram meu corpo com um véu de tule e não cruzem minhas mãos. Chorem se desejarem, com o tempo voltem a sorrir, eu estarei bem. Na minha lápide escrevam simplesmente: '' aqui jaz uma poetisa ''. Quando o féretro descer à campa, que volte tudo ao normal: vida que segue. Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 03/03/2018
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