MARCAS DO QUE SE FOI - I
Apesar de, no momento, nada saber de mim, presumo que, com a convivência possa arriscar que sei algo de ti, minimamente falando: (...) dos teus abismos, das tuas sombras, dos teus sonhos, dos teus vazios, (...) então sim, eu sei o que sentes, pelo menos ao que se refere toda uma solidão que um deserto impõe... Posso afirmar (sem medo de ser mais infeliz), que estou passando por um deserto, com todas as sombras e vazios de direito... Penso que não vai passar mas, por experiência própria, sei que tudo é uma questão de tempo e, (...) quando eu me virar para ver os rastros do que se foi, (ou não), terá sido com olhares de quem quer tirar lição de vida, para evitar repetir os mesmos erros... Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 15/04/2018
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