O NADA
Tem dias que me sinto escrava do nada e neste nada eu quero navegar, transbordar minha alma daquilo que não existe, sacudir a poeira dos pés e subir o monte santo para encontrar-me com a paz que habita em mim... Tem dias que vejo o mundo estraçalhado, as pessoas correndo para lá e para cá, perdidas, desiludidas, amendrontadas [e neste vai e vem da turba], tenho vontade de abraçar cada alma, para que encontrem-se com a paz que existe em si... Tem dias que minha alma vagueia sem destino, [fora do centro], querendo encontrar um norte, um apoio, um suporte, para não perder-me na inexistência .. Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 12/02/2019
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