MEUS ENCONTROS COM A POESIA
Perco-me em meus pensamentos, nos meus (des)caminhos, a todo momento e, quando penso que encontrei os rastros que deixei por onde passei,
(...) perco-me novamente e desisto de tentar me achar, afinal para que mesmo sair palmilhando os caminhos que já tracei, pois tenho o horrivel hábito de desorientar-me? - então mais uma vez,
(...) perco-me e é assim, sucessivamente: há o vagar da mente, o rasgar das lembranças e então chego a perder e perco, as esperanças!
Perco-me nas mínimas coisas, perco o fio da meada e não consigo sair dos labirintos da minha mente que perturba-se, turba-se e mais uma vez,
(...) perco-me e tenho a sensação de que - caso não consiga encontrar -me, vou viver esta eterna agonia em vida e nestes momentos confusos, resta-me apenas uma alegria: meus encontros com a poesia!