RASGO-ME! Rasgo-me inteira, quando estou desesperada, angustiada, triste e vazia, cadê minha poesia?... Rasgo-me em mil pedaços, quando estou alheia ao mundo, sem rumo, trocando a noite pelo dia, cadê a minha poesia?... Rasgo-me quando sinto solidão, ranhuras na alma, quando agitada, sem calma, presa em grande agonia, cadê a minha poesia?... Rasgo-me por motivos tantos, no entanto, por nenhum motivo, em estado emotivo, tudo é grau superlativo, então volta a alegria, encontrei a minha poesia! Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 11/05/2019
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