ALMA EM AGONIA
A criatura fazia poesias E as espalhava na noite Ela e suas muitas manias E, vento em seus açoites Soprava os versos e ela benzia Então ela triste, chorava Às vezes alucinada, sorria Na noite sombria, vagava. E assim, todos os dias Saía andando e procurava Um lugar e se deitava ... E assim descansava sua alma em agonia!... Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 22/11/2020
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