NESTA NOITE SEM FIM
Tomo meu chá da tarde, leio o jornal com noticias de ontem e depois ando pelas avenidas dos vivos, (...) e dos mortos, com o pouco que de mim haja restado! Todo o mais de alguma alegria, também foi levado pelas enxurradas sob sóis e chuvas, em manhãs invernais, (...) entre as brisas as tempestades e os seus vendavais! Que eu possa então vagar, meio sonâmbula, entre as brumas daquela floresta com os fantasmas amigos, (...) que não me causam nenhum mal, e nem eu (também a eles), nesta noite sem fim! Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 05/12/2020
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