ESPELHO DO TEMPO
Em asas de peixe, o céu se dobra, Estrelas líquidas caem, sem pesar, Um rio de nuvens em névoa sobra, E o sol dissolve no sonho do mar.
Flores dançam em pedras flutuantes, Enquanto pássaros arriscam o papel, Espelho do tempo em mãos distantes, Que escrevem destinos no próprio céu.
E quando o relógio desiste do instante, Tudo se faz eterno e o real se desvia, Pés no chão, mas uma alma errante, Desperta sonhos em meio à fantasia! Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 18/10/2024
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