![]() NO ECO DAS HORAS
No ermo da noite, o silêncio é rei, Faz morada no tempo, sem despedida, Na sombra dos dias, repousa, sem lei, E deixa no peito a voz esquecida.
No eco das horas, sem norte, vaguei, Em meio à brisa, vazia e contida. No ermo da noite, o silêncio é rei, Faz morada no tempo, sem despedida.
Vozes se perdem, em vão, procurei, O vento lhes rouba o fôlego de vida, Mas dentro da alma, esperança terei. Que a luz retornará renascida. No ermo da noite, o silêncio é rei!... Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 28/03/2025
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